Ontem passei o dia inteiro pensando por que eu gosto tanto da minha irmã [eu sei que gostar de irmão é um fato, quando não é fato é obrigatório]. Não sei se todos são assim e eu que estou inventando coisa, ou se eu gosto dela de uma forma tão absurda mesmo. O caso é que no colégio eu só falo dela [por sinal, todos meus amigos querem conhecê-la], se eu vejo alguma coisa em uma revista, recorto e levo pra ela. Nem com minha mãe eu falo tanto! Tudo bem que Bondinho é muito estressada, acho que até muito mais estressada que meu pai e minha mãe juntos, mas ela é muito compreensiva. Se eu tenho que falar alguma coisa pra alguém é pra ela que eu falo, se tenho que ligar pra alguém é pra ela que eu ligo... e por aí vai. O grande problema de tudo isso é que eu li em uma revista [só pra constar: a revista é a Recreio do ano de 2006], revista de criança mesmo, e lá diz que é muito bom o companheirismo e a amizade entre irmãos, mas corre-se o risco de ficar sem amigos. Eu quase enfartei quando li aquilo. Que absurdo! Não é por que eu considero minha irmã como minha melhor amiga que eu não posso ter mais amigos. Não concordo, não concordo e não concordo. Tudo bem que eu acho que ela não me considera da mesma forma, mas... Bom, eu como não tenho muitos amigos [os que tenho são poucos, bons e suficientes], só vem ao caso ser ela mesmo... Afinal, se tem tanta gente que considera a colega de escola como uma ‘irmã’, por que eu não posso considerar minha irmã como minha melhor amiga? Só espero que isso não vire uma obsessão, pois se ela se casar e for morar longe de mim, sou capaz de entrar em depressão [ta bom, sem tanto drama, mas eu ficaria um tanto triste e cabisbaixa por um bom tempo]. Não sei como ainda a agüento, nesse momento ela está ouvindo ‘Blessed – Hillsong’! Mas deixe estar, ela já sabe cantar umas quatro músicas do TM... Ainda vou viciar ela em música boa.
FORÇA SEMPRE
Beijo no cérebro :)
domingo, 26 de outubro de 2008
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